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Movimentos Sociais organizados pela AMES-BH param a Capital Mineira com uma grande mobilização contra o Aumento das Passagens!







     Nesta quinta feira dia 19 de janeiro, a AMES-BH junto á várias organizações políticas, e diversas entidades e coletivos do movimento social foram ás ruas de Belo Horizonte protestar contra o aumento abusivo das passagens, em defesa do Meio-Passe para todos os estudantes e pela estatização e melhoria na qualidade do transporte coletivo.
    Durante o ato que se iniciou por volta das 15 horas na praça 7, estudantes e trabalhadores começaram a chegar e apoiar as reivindicações. Foram feitas panfletagens e denuncias contra as arbitrariedades cometidas pelo prefeito Márcio Lacerda no decorrer da sua gestão, mostrando que não se calarão mediante as truculências de uma política reacionária, que não se preocupa em beneficiar a população, mas sim em favorecer a interesses econômicos e políticos!
     O Presidente da AMES-BH, Gladson Reis afirma que em Belo Horizonte as empresas de transporte coletivo são controladas por uma “máfia de 5 famílias” que monopolizam os lucros e através de acordos com a prefeitura submetem a população a uma enorme exploração!
     Mediante esse cenário, a população belorizontina indignada com tanto descaso por parte do governo saiu em passeata pelas ruas até a Prefeitura de BH, onde mostrou mais uma vez seu repúdio e realizou um ato queimando um “ônibus de papelão” que simbolizou toda sua revolta com esse aumento (para R$ 2,65) que chega a ultrapassar 10% da inflação.
Portanto, mais uma vez os estudantes unidos aos trabalhadores mostraram sua força de contestação realizando um grande ato e construindo mais uma página na história de lutas contra as explorações baseadas num sistema de injustiças!
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38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança não favorece os Estudantes!

     A Campanha de Popularização do Teatro e da Dança é um festival tradicional que ocorre anualmente nas cidades de Belo Horizonte, Ipatinga, Juiz de Fora e Timóteo.
Em 2012, com o tema ‘Arte que conecta!’, a campanha chega a sua 38ª edição exibindo 145 espetáculos (37 infantis, 10 de dança, 95 adulto, 2 espetáculos de rua e 1 ópera), além dos projetos especiais que abrangem uma exposição de fotografia, um sarau, duas palestras, uma oficina e shows musicais. Tudo isso acontecendo entre o período de 3 de janeiro a 4 de março.
     Embora seja um grande evento cultural, tal iniciativa não respeita o direito dos estudantes a meia entrada, pois de acordo com a regulamentação feita pelo Sinparc (Sindicato dos produtores de artes cênicas), o preço escolhido dentro da faixa de R$5 a R$12 será estabelecido por cada produtor, de acordo com o valor equivalente a meia entrada do período de exibição do espetáculo que não compreende a campanha.Isto significa, que nós estudantes não somos beneficiados com a redução de preço promovida pela campanha mineira e não temos nosso direito respeitado!
      Infelizmente a campanha continua com seu caráter “elitizado”, mostrando cada vez mais que tais parcerias público-privadas não se preocupam de fato em levar nossa cultura as camadas mais populares da sociedade, a grande massa, mas sim em atender aos seus interesses econômicos tentando exibir uma falsa impressão de medidas “estritamente populares”, afinal o ingresso dos espetáculos tem o mesmo preço para todo o público.
     Portanto, os eventos promovidos por essa campanha são incapazes de atingir a maior parte das pessoas que continuam sem ter acesso a nossa própria cultura devido as políticas de privatização do governo vigente, que colaboram ainda na infração do direito à meia entrada dos estudantes!
     Confira o regulamento da 38° Campanha de Popularização do Teatro e Dança no site: http://www.sinparc.com.br/construcao/REGULAMENTO_DA_38_CAMPANHA.pdf

Thamires Duarte (Coordenadora Geral da FENET, Presidente do Grêmio CEFET-MG e integrante da AMES-BH) e Ana Carolina Carneiro (Secretária Geral do Grêmio CEFET-MG e integrante da AMES-BH)
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Este Aumento... NÃO PASSARÁ! Dia 19 de Janeiro todos às ruas!


            Recentemente, toda a população de Belo Horizonte e Região Metropolitana foi surpreendida por mais um aumento abusivo das passagens no transporte coletivo. O reajuste ocorreu no período das festividades de fim de ano, quando todos estão afastados da rotina do transporte público e com isso, de seus reajustes. Isso é uma política organizada da máfia do transporte coletivo juntamente ao poder público, para evitar manifestações e protestos contra esses assaltos aos bolsos dos trabalhadores e jovens. Ou seja, querem que isso seja algo incontestável para os usuários.
O maior absurdo é a conciliação do poder público com essa manobra, pois a prefeitura, BHTRANS e Câmara Municipal nem se quer contestaram o reajuste. Pelo contrário, abaixam a cabeça e aceitam de forma bastante passiva. Vale lembrar que este aumento foi acima da inflação, o que o torna injustificável, porque até mesmo o  argumento de ter mais gastos com os trabalhadores do transporte coletivo não é valido, pois os rodoviários não tiveram nenhum centavo de aumento salarial.
O serviço prestado à população pelos empresários do transporte coletivo é caótico. Diariamente passamos por atrasos, ônibus super lotados e também em péssima qualidade, velhos e quebrados. Tudo isso só nos mostra que o compromisso das empresas de ônibus é apenas com seu lucro e não com o usuário.
Isso ocorre pela omissão do poder público, que deixa a administração desse serviço fundamental nas mãos de empresas privadas que já demonstram a incapacidade de administrar esse serviço visando apenas o lucro.
A sede de lucro da máfia do transporte coletivo gera um quadro de grandes desigualdades na cidade, pois enquanto os empresários lucram milhões por dia, uma grande parte da população não consegue ter acesso ao serviço de transporte. Segundo o IBGE, 30% da população nas capitais não utiliza o transporte por não ter dinheiro para pagar as passagens.
Recentemente, garantimos uma conquista histórica na capital, o meio passe estudantil. Essa conquista foi arrancada pelo movimento estudantil em uma luta histórica e não se relaciona com o aumento das passagens. O poder público é tão submisso em relação aos grandes tubarões do transporte que nem ao menos contesta os seus lucros para garantir o financiamento do meio passe.
Não podemos nos omitir com essa injustiça, devemos seguir o exemplo dos estudantes de todo o país que estão lutando pela redução do preço da tarifa dos ônibus, como em Teresina-PI e Vitória-ES, pois só lutando que se conquista. Por isso, convocamos toda a população, trabalhadores, estudantes, mulheres e jovens para participar dessa luta e conquistar um transporte público mais justo para o povo!
No dia 19 de janeiro às 16 horas na Praça 7 - Ato contra o AUMENTO DAS PASSAGENS!

ABAIXO A MÁFIA DO TRANSPORTE
PELA ESTATIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO
PELA REDUÇÃO DAS TARIFAS DO TRANSPORTE COLETIVO EM BH E REGIÃO METROPOLITANA
IMPLEMENTAÇÃO IMEDIATA DA LEI DO MEIO PASSE